1 Treino para ser Dragon Slayer dos Raios Sex Fev 15, 2013 7:00 pm
Convidado
Véu brilhoso... O nascimento de um Dragon Slayer
Já estava louco, infelizmente não havia mais pra onde fugir... Ela havia morrido na minha frente... Meu filho, ela carregava... Eu fui mesmo capaz de deixá-la?
Tudo começou durante uma feira que acontecia em Magnolia. Eu e minha mulher Cristina, andávamos para todos os lados a fim de se divertir naquele final de dia. Compramos varias coisas: Legumes, Roupas entre outras coisas, vimos Shows de magica, onde a magia era utilizada para diversão, não somente para a luta. Minha mulher tinha uma magia até bem poderosa, suspirava à vela usar, seu nome era High Speed, o quê a proporcionou vário troféus em competições que aconteciam em outra cidade que ficava no litoral de Fiore.
No fim do dia, nos deitamos na calçada de uma rua perto de um hotel, onde ficamos olhando as estrelas. Jurava que aquilo nunca iria acabar... Quando o sol raiou, tive que sair cedo, era o dia em que a Lamia junto a mim, iriamos invadir uma guilda de ladrões que se sustentavam de ratos de esgoto, durante vários minutos antes de sair, olhei para o rosto suave dela. Sai com um sorriso estampado no rosto, de um homem que se sentia totalmente feliz junto a uma mulher tão bonita e meiga como tal.
Ficamos escondidos perto de uma ponte que se dava com a porta da Guilda, vimos uma carruagem vinda do sul, mas pensamos não ser deles, alias porquê ladrões usariam uma carruagem para se locomover? Finalmente começamos o ataque, fiz começar a chover invocando uma das minhas mais simples magias, enquanto Heles usando sua magia de transformação “Take Over” assumiu a forma de um monstro escamoso que mais parecia um Pato-Cobra, mas seria usado para dar um susto aos ladrões. Ele começou a dar vários rugidos e a se debater contra a porta do esconderijo a ponto de chama-los para fora, quando então de repente levamos todos um susto com um gigantesco rugido que vinha dos céus e assim fez com que saíssem raios de meio das minhas nuvens de Chuva, não devíamos mas ficamos distraídos com o som enquanto já havia vários dos inimigos para fora batalhando contra Heles que ainda estava em sua forma demônio Pato-Cobra, com uma rápida investida nosso grupo subiu a ponte e começamos uma batalha desvantajosa já que havia uns 70 ladrões e somente nós 5 contra os ladrões. Foi uma batalha intensa, que acabou deixando as poças de água cristalina com um vermelho penetrante, mas ainda havia perto de 27 ladrões do outro lado até que novamente escutamos aquele gigante rugido que vinha dos céus, um ladrão que tinha aparência de ser mais velho, gritou –Recuar!- me levando a pensar que eles estavam com medo dos trovões... Quem derá fosse um simples trovão, Mephis outro membro de nossa equipe gritou o mesmo para nós que não conseguimos não olhar para a gigantesca figura que se sentava na torre principal do castelo, era com certeza um monstro, ele tinha olhos amarelos assustadores, uma carapaça toda preta com alguns detalhes em amarelo, não sabia o quê fazer, tudo que eu conseguia pensar era em Cristina, todo momento somente me vinha o nome dela, e sabendo que poderia morrer ali agora para aquele gigantesco monstro, porém! Uma voz me fez sair de meu transe –Corram homens! É um Dragão!- Meu coração começou a acelerar de forma que me deixou até meio tonto, quando descobri que aquilo na real era um dos lendários dragões. Começei a correr sem olhar para trás, junto a meus amigos que junto a seus olhares assustados gritavam por socorro, eu sabia que não iriamos conseguir fugir de nenhuma maneira ele já estava na nossa cola, tirei então uma decisão preciptada –Vão na frente, eu vou atrasalo!- Me virei e conjurei uma de minhas magias mais fortes, uma grande onda de água atingiu o dragão que já estava a uns 24m do chão, o fez perder o controle e cair ao chão destruindo todo o solo como se fosse um meteorito vindo dos céus.
Eu cai sobre o chão, já estava para desmaiar, depois que fui atingido por uma pedra que avia sido lançada com o impacto do dragão com o chão, inúmeras vezes com os olhos fechados pensei –É aqui? Minha morte? Oh Cristina...- já o dragão, ele se apoiava com seu braço esquerdo para levantar, dando alguns grunhidos que pareciam choramingos. Durante sua queda, uma árvore afetada pela enxurrada e pela quedra do dragão havia se quebrado e formado um gigante espeto que furou o peito do Dragão que se contorcia ao chão. Eu me levantei mesmo tonto e tentei ir até perto do dragão para tentar ou o ajudar ou matar, mesmo sendo um dragão, um monstro que fazia talvez mal, os choramingões que ele dava, me lembrava dos dias de chuva que Cristina sempre chora por achar um dia triste, não entendo como se casou comigo, sendo minha magia principal, a água, porém isso fica pra outra historia.
Eu tive um grande trabalho, ao chegar perto do grandão, ele me olhou com um olhar assassino, mas logo se deixou levar pela dor novamente, seus olhos eram estranhos, parecia que enquanto estava irritado ficavam completamente amarelos, mas enquanto ficavam tranquilo, eles voltavam a ficar normais, como se fosse uma pessoa. Eu escalei sua barriga para tentar chegar até a estaca, ele parecia ficar mais tenso a cada momento, mas não estava sangrando, algo que era duvidoso, não foi difícil retirar a estaca, pois somente era um pedaço.
Minhas mãos aviam ficado meio sujas com aquela não tão grande batalha, mas somente por saber que eu havia derrubado um dragão, já me deixava deveras feliz, quando fui ver se ele estava bem, levei uma descarga elétrica que me apagou no mesmo momento. Daquele momento já não me lembro de mais nada, somente do dragão que estava começando a voar até me dar a descarga, mas por quê? Eu havia o ajudado e ele me devolve de forma tão mesquinha e ridícula, não podia esperar mais nada de um dragão como aquele. Quando acordei estava em minha casa já, com um pedaço de pano na cabeça, minha mulher não estava por lá, ela poderia estar na cozinha ou lugar do tipo, quando me levantei fui até a cozinha e procurei por ela, mas nada de ninguém, simplesmente abri a geladeira e peguei um pouco de leite e tomei junto a um gostoso pão de casa, nunca me esquecerei daquele lanche. Quando sai na rua para perguntar aos vizinhos sobre onde ela estaria, eles olharam para mim com uma cara de desaprovação como se eu tivesse feito algo muito grave a ponto de não quererem olhar para minha cara. Um garotinho que era filho de uma padeira veio até mim e eu o comprimente com acaricio nos cabelos e perguntei –Onde está a Cristina? Podia me dizer?- Ele me apontou para o leste da cidade, estranhei, mas agradeci e comecei a andar para lá.
Pensei que talvez ele teria me dito para ir até a Feira que também era ao leste, no meio do caminho passei pela casa de um de meus companheiros e o saudei gritando seu nome da rua, ele saiu rapidamente e me deu um abraço –Então você ainda ta vivo? Você é feito de ferro é?- Joguei um sorriso e logo perguntei sobre Cristina, ele me fez um gesto, mostrando que era para eu lhe acompanhar até o cemitério de Magnolia, pensava que ele estava gozando com minha cara, talvez não tenha entendido a pergunta e queria brincar comigo me levando ao cemitério mas aceitei e junto a ele fomos até lá.
Chegando lá fomos até um tumulo que tinha varias flores, algumas margaridas outras rosas, mas isso não importa não é? Eu fechei um pouco de meus olhos para conseguir ler o nome que lá continha... Meu corpo ficou totalmente paralisado, comecei a dar risadas maníacas, mas Heles estava com uma cara diferente e então me deu a noticia que quase destruiu meu coração –Sabe os bandidos que fomos matar? Eles por vingança tentaram matar nossas mulheres ou entes queridos... Como Cristina não tinha ninguém para protegê-la...- Ele fez uma pausa e começou a tossir mas logo continuou –Ela foi morta enquanto dormia por um deles...- Não estava me controlando mais, vários pensamentos vieram a minha cabeça “Porque a deixei?” “Porque fui capaz disto?” Algo que não podia reconhecer tinha acabado de me dominar naquele instante. Peguei uma carruagem e fui até o litorial de Fiore, uma viagem até que longa, 5 dias.
Durante a viagem nada falei ou esbocei somente fiquei calado olhando para o chão onde ficavam meus pés. No final da tarde, quando o sol estava se pondo, podia ver o mar meio que morrer após seu amor Sol ir embora, mas ela tinha esperanças que ele voltaria mais tarde. Fui dominado por um sentimento que nunca senti na vida, a carruagem que me esperava me levou novamente para Magnolia onde daria fim a minha tristeza. Após chegar, me dei conta com alguns mercantes que tinham chegado a cidade, mal me importei e peguei meus melhores equipamentos e segui viagem a fortaleza dos ladrões. Começou a chover de repente como no dia da primeira invasão, pelo menos daquela vez não era ele.
Na já perto dos portões, ele escutou um rugido que ele já conhecia de algum lugar, era o Dragão Elétrico que havia o atacado a alguns dias atrás, o monstro estava atacando a fortaleza, isso explicaria o porque dele estar naquele dia lá, mas não um motivo para o ataque. Não demorou a me perceber, aqueles olhos amarelos, fizeram minha raiva aumentar, então antes de todos, comecei a atacar o monstro antes da fortaleza. Consegui chamar sua atenção no decimo ataque, estranhamente ele não me atacou, somente voou a minha direção e me deu uma descarga elétrica me derrubando ao chão, eu não havia desmaiado como na primeira vez, minha raiva tinha tomado meu corpo, mas nada adiantou o dragão me abocanhou e felizmente pensei –Perdi novamente? Já irei me encontrar com você querida...- queria que aquele pensamento havia se concretizado. Estava já estava amanhecendo quando sentir uma pedra me incomodando, acordei em disparada e me dei conta que estava acima de uma montanha que era até bem alta, eu senti uma corrente elétrica correndo sobre minhas veias, mas ao mesmo tempo elas não me machucavam –Você é estranho...- Quando escutei isso, logo me virei e deparei com o gigante monstro atrás de mim me fitando, até bati meu dedinho do pé esquerdo, aquela dor foi intensa –Quem é você?- Perguntei sem nenhuma vergonha - Ele se levantou e abriu um sorriso no rosto- Sua coragem é detestável, sinto muito por sua mulher[/b]- Me perguntei como ele sabia da morte dela mas então –Temos uma ligação de alguma forma, então consigo captar suas emoções, por isso sei sobre tudo... Meu nome é Nathuz.- Ligação? Só poderia ser piada, um dragão com uma ligação comigo? –Graças a esta ligação que sente este formigamento no corpo... Meu amigo você conquistou ao me ajudar, algo único em toda Fiore...- Não tinha entendido ainda a minha sensações ou sentimentos que estava sentindo, mas de qualquer forma eu também sentia o mesmo, sabia que aquele dragão e eu tínhamos uma ligação, mas que não era tempo para pensar sobre isto.
Após algum tempo, expliquei para ele o quê havia acontecido, ele me falou que a algum tempo aqueles ladrões atacaram a caverna dele e que ele queria vingança, talvez aquela seria minha divida com ele que nós tornou tão juntos, ou melhor era isso que formava aquela ligação que tínhamos. Passou algum tempo depois do ocorrido, e durante um dia tranquilo para os ladrões, aproveitei uma chuva que estava acontecendo até que os raios começaram novamente nos céus, sai de trás dos arbustos que me escondia e me posicionei na frente do portão da fortaleza. O portão se abriu com vários ladrões prontos para me matar, mas claro não sou tão burro em vir sozinho para a batalha... de trás das árvores saíram vários guerreiros que sinceramente, deixaram aqueles coitados os Ladrões com o rabo encolhido. Olhei para os céus e meus braços começaram a se eletrocutar, sabia que minha vingança se concretizaria e assim poderia retirar minha culpa sobre a morte de minha amada.