1 Surge um novo Deus. Sáb maio 25, 2013 5:11 pm
Convidado
Ares nasceu numa família onde sempre foram orgulhosos, ricos e bem sucedidos, os Bradley. Tentavam mostrar o seu valor acima dos outros, até mesmo nas coisas mais fúteis. Vivendo em uma ilusão de perfeição e soberania, principalmente seu irmão, Gin e seu pai Kayneth. Nunca teve uma relação próxima com sua mãe, Sakura, e diferente do seu irmão mais velho, herdeiro de tudo, não deu ouvidos aos ensinamentos e tradições dos Bradley e, portanto pagou caro por isto. Cada geração, vivendo igual à outra, tendo um herdeiro e um protetor. Aquele que carrega o primeiro título tem o dever de governar, aumentar e proteger as riquezas e sobre tudo, ser o mais forte. Agora vem a pergunta: “E o protetor?” Uma simples função: Seguir o herdeiro. Sim, talvez em ordens deva protegê-lo mesmo sendo mais fraco.
Mesmo que Ares não quisesse seguir o caminho do aprendizado, acreditavam que ainda sim ele protegeria aqueles que lhe deram tudo. Não existia outro propósito para ele, afinal, o primogênito já estava em um nível tão avançado que seria o primeiro a vestir a "armadura mágica" – O maior legado já obtido. Aos catorze anos, passou por um processo doloroso com a fusão de uma lácrima em seu corpo. Era bem peculiar o método e ,severo, sem permitir resistência ou negação da “cobaia”. O mais interessante talvez seja de onde esta lácrima veio, já que de fato é confirmado que ela é um dos tesouros mais importantes já descobertos pelos Bradley pelo qual, conforme as histórias, o primeiro herdeiro sacrificou sua própria vida em uma barganha com um Deus, obtendo seu poder e a injetando nesta mesma lacrima.
Depois de recuperado do processo de infusão da lácrima começou a passar por treinamentos árduos e foi alienado do resto da sociedade. Fora do tempo que era ensinado como controlar seu poder era mantido preso em um quarto cheio de luzes, mesas caras e uma cama confortável. As únicas coisas que estragavam o ambiente era a falta de janelas e a enorme porta de aço cheia de símbolos que não conseguia entender. Trocaria tudo que estava ali dentro por uma brecha que fosse de qualquer outro lugar. A única pessoa que via era uma garota um pouco mais baixa de cabelos dourados e olhos esverdeados chamada Lyra que dizia ser sua prima mesmo não sendo parecida com ninguém que conhecia. Todos os dias, ela levava a comida e as necessidades de Ares, que podiam ser contadas nos dedos de tão poucas que eram. Cada mês se tornava mais forte e se aproximava mais daquela garota que lhe confirmava gradativamente que não era uma Bradley. A maneira que ela falava, suas reações, sua forma de pensar. Talvez ela tenha sido a única pessoa que algum dia permitiu que lhe interessasse em algo.
Dez meses se passaram e já sentia que a hora de voltar para a civilização se aproximava. A sala onde lhe forçavam lutar contra diversas criaturas ou passar por testes de resistência se tornava cada vez mais ridícula. A única coisa que o impedia de se liberar dessas correntes psicológicas era o único rosto que parecia conhecer agora. Ela definitivamente era uma prisioneira, assim como ele. Por causa disso, uma promessa foi feita. No dia em que Ares saísse livre o mesmo aconteceria com Lyra. Finalmente o dia chegou. Quando completou exatamente um ano desde que foi submetido à vontade de outros, Lyra entrou no seu quarto como sempre fazia. A única diferença eram as lágrimas no canto de seus olhos. Ela era seu teste final. Matar a única pessoa que criou um laço tão forte. As palavras saíram da própria garota. Ares não podia. Negava enquanto seus próprios olhos também lacrimejavam. Só então que percebeu a faca na mão de Lyra, erguendo lentamente e em passos leves caminhando em sua direção, tentando forçá-lo a tomar uma atitude, o que não podia fazer. Deixou a garota se aproximar e sobrepôs suas mãos sobre a dela, posicionando a faca para baixo. Agora tudo fazia sentido. Ela era dano colateral. Algo que sua família passou por cima para conquistar e a dela foi destruída. Essa era a intenção desde o começo. Uma demonstração do tipo de trabalho que lhe seria designado. Limpar “os rastros”.
Só precisou perguntar uma vez se estava correto para que a garota balançasse a cabeça enquanto se desfazia em lágrimas ajoelhando-se e largando a faca. Ares apenas permaneceu em pé, com os olhos arregalados e um intenso ódio expresso em seu rosto. A garota implorava pela morte, já havia desistido de viver. Fez o que deveria. Em um único movimento lhe abraçou e quebrou o pescoço. Não demonstrava uma lágrima no rosto, inibido de sentir qualquer coisa a não ser ira. No mesmo mento, um homem alto de cabelos escuros e olhos iguais aos seus, apareceu Ares caminhou junto com o homem. Seu treino havia terminado. Demorou pouco para que a notícia se espalhasse e todos gritassem e sorrissem perante o sofrimento que o garoto passou.
Era uma noite fria e calma quando todos estavam reunidos para ver o primeiro God Slayer da família. Parece que finalmente tinham conseguido criar o “herói” que queriam, um verdadeiro sucesso. O menino que havia passado despercebido até então, tinha se tornado tão famoso quanto seu irmão que acabara de se juntar a uma guilda. Risadas para todos os lados, orgulho e ganância... Era demais. Nunca amou ninguém ou teve intenção de protegê-los. O ano em que ficou exilado mostrou a ele seu único desejo que era a liberdade de fazer seu destino e devia isso a Lyra. Não serviria pessoas como aquelas, criando seu poder pisando em outros, então, sem delongas, fugiu daquele lugar levando apenas a roupa que estava em seu corpo, era a única coisa que se negava abandonar. Depois de tudo que foi “investido” nele, se rebelar era a mesma coisa que declarar guerra, o que não lhe abalava nem um pouco, afinal eles fizeram questão de ensiná-lo a não se apegar a nada ou ao sentimentalismo.
Nos seguintes dois anos estudou a magia por trás de seus ancestrais e conseguiu dominar totalmente a magia God Slayer.
Não tinha objetivo algum. Por incrível que pareça, não possuía sede de vingança. Talvez o que não esperava era ter sido observado nos últimos dois anos que estava escondido até que cresceu uma única ambição: Um nova mundo.
Mesmo que Ares não quisesse seguir o caminho do aprendizado, acreditavam que ainda sim ele protegeria aqueles que lhe deram tudo. Não existia outro propósito para ele, afinal, o primogênito já estava em um nível tão avançado que seria o primeiro a vestir a "armadura mágica" – O maior legado já obtido. Aos catorze anos, passou por um processo doloroso com a fusão de uma lácrima em seu corpo. Era bem peculiar o método e ,severo, sem permitir resistência ou negação da “cobaia”. O mais interessante talvez seja de onde esta lácrima veio, já que de fato é confirmado que ela é um dos tesouros mais importantes já descobertos pelos Bradley pelo qual, conforme as histórias, o primeiro herdeiro sacrificou sua própria vida em uma barganha com um Deus, obtendo seu poder e a injetando nesta mesma lacrima.
Depois de recuperado do processo de infusão da lácrima começou a passar por treinamentos árduos e foi alienado do resto da sociedade. Fora do tempo que era ensinado como controlar seu poder era mantido preso em um quarto cheio de luzes, mesas caras e uma cama confortável. As únicas coisas que estragavam o ambiente era a falta de janelas e a enorme porta de aço cheia de símbolos que não conseguia entender. Trocaria tudo que estava ali dentro por uma brecha que fosse de qualquer outro lugar. A única pessoa que via era uma garota um pouco mais baixa de cabelos dourados e olhos esverdeados chamada Lyra que dizia ser sua prima mesmo não sendo parecida com ninguém que conhecia. Todos os dias, ela levava a comida e as necessidades de Ares, que podiam ser contadas nos dedos de tão poucas que eram. Cada mês se tornava mais forte e se aproximava mais daquela garota que lhe confirmava gradativamente que não era uma Bradley. A maneira que ela falava, suas reações, sua forma de pensar. Talvez ela tenha sido a única pessoa que algum dia permitiu que lhe interessasse em algo.
Dez meses se passaram e já sentia que a hora de voltar para a civilização se aproximava. A sala onde lhe forçavam lutar contra diversas criaturas ou passar por testes de resistência se tornava cada vez mais ridícula. A única coisa que o impedia de se liberar dessas correntes psicológicas era o único rosto que parecia conhecer agora. Ela definitivamente era uma prisioneira, assim como ele. Por causa disso, uma promessa foi feita. No dia em que Ares saísse livre o mesmo aconteceria com Lyra. Finalmente o dia chegou. Quando completou exatamente um ano desde que foi submetido à vontade de outros, Lyra entrou no seu quarto como sempre fazia. A única diferença eram as lágrimas no canto de seus olhos. Ela era seu teste final. Matar a única pessoa que criou um laço tão forte. As palavras saíram da própria garota. Ares não podia. Negava enquanto seus próprios olhos também lacrimejavam. Só então que percebeu a faca na mão de Lyra, erguendo lentamente e em passos leves caminhando em sua direção, tentando forçá-lo a tomar uma atitude, o que não podia fazer. Deixou a garota se aproximar e sobrepôs suas mãos sobre a dela, posicionando a faca para baixo. Agora tudo fazia sentido. Ela era dano colateral. Algo que sua família passou por cima para conquistar e a dela foi destruída. Essa era a intenção desde o começo. Uma demonstração do tipo de trabalho que lhe seria designado. Limpar “os rastros”.
Só precisou perguntar uma vez se estava correto para que a garota balançasse a cabeça enquanto se desfazia em lágrimas ajoelhando-se e largando a faca. Ares apenas permaneceu em pé, com os olhos arregalados e um intenso ódio expresso em seu rosto. A garota implorava pela morte, já havia desistido de viver. Fez o que deveria. Em um único movimento lhe abraçou e quebrou o pescoço. Não demonstrava uma lágrima no rosto, inibido de sentir qualquer coisa a não ser ira. No mesmo mento, um homem alto de cabelos escuros e olhos iguais aos seus, apareceu Ares caminhou junto com o homem. Seu treino havia terminado. Demorou pouco para que a notícia se espalhasse e todos gritassem e sorrissem perante o sofrimento que o garoto passou.
Era uma noite fria e calma quando todos estavam reunidos para ver o primeiro God Slayer da família. Parece que finalmente tinham conseguido criar o “herói” que queriam, um verdadeiro sucesso. O menino que havia passado despercebido até então, tinha se tornado tão famoso quanto seu irmão que acabara de se juntar a uma guilda. Risadas para todos os lados, orgulho e ganância... Era demais. Nunca amou ninguém ou teve intenção de protegê-los. O ano em que ficou exilado mostrou a ele seu único desejo que era a liberdade de fazer seu destino e devia isso a Lyra. Não serviria pessoas como aquelas, criando seu poder pisando em outros, então, sem delongas, fugiu daquele lugar levando apenas a roupa que estava em seu corpo, era a única coisa que se negava abandonar. Depois de tudo que foi “investido” nele, se rebelar era a mesma coisa que declarar guerra, o que não lhe abalava nem um pouco, afinal eles fizeram questão de ensiná-lo a não se apegar a nada ou ao sentimentalismo.
Nos seguintes dois anos estudou a magia por trás de seus ancestrais e conseguiu dominar totalmente a magia God Slayer.
Não tinha objetivo algum. Por incrível que pareça, não possuía sede de vingança. Talvez o que não esperava era ter sido observado nos últimos dois anos que estava escondido até que cresceu uma única ambição: Um nova mundo.