O encontrar do dragão negro [Kuchiki Minatoevox]

A minha vida só tinha tido dor e sofrimento até ali. Fiore era uma reino que tinha um misto de beleza e terror muito equilibrado. Desde muito pequeno que tinha tido uma vida difícil, sem pais vagueava por várias aldeias onde as pessoas com alguma generosidade ofereciam algo para eu comer, enquanto que outras me enxotavam ou me mal-tratavam de forma cruel. A vida era injusta, mas como miúdo não pensava muito nisso.

Um dia, quando fazia o meu 6º aniversário, data apenas simbólica para mim pois mais ninguém sabia ou queria saber dela, adentro no meio de um montanha para procurar alguns cogumelos ou algo mais requintado para uma refeição alegre. Havia uma visão muito bela lá de cima, onde se via a grade extensão de fiore e que culminava num azul vivo do mar no fundo do horizonte.

Apos algumas horas e já com alguns mantimentos para a minha refeição vejo um pequeno coelho no cimo de um penhasco. A minha curiosidade de criança leva-me a querer ir atrás dele. Começo a subir pelo penhasco, mas de súbito uma pedra solta racha e faz-me cair ficando inconsciente.

Acordo meio zonzo. Olho á minha volta. Não reconhecia aquele local, uma caverna longa e bastante escura, com apenas alguns raio de luz provenientes da abertura estreita á direita

"Onde estou" - olhando desenfreadamente em volta para a esquerda e a direita e tentado encontrar algo nostálgico. Então ouço alguém falar baixinho, tocando-me de leve nas costas.

- Já acordas-te, espero que te sintas melhor. - olho para trás de mim e vejo uma pequena garota. Não devia ter muito mais idade que eu, e sorria fitando-me com os seus olhos grandes azuis. Levanto-me e recompondo-me, sinto dores por todo o meu corpo, soltando um grito abafado e caindo para trás. Olho para o meu tronco e vejo várias faixas e variados pensos. Ela logo se levanta e fala:
- Não te mexas. Os teus ferimentos foram bem graves, então precisas de descansar mais uns dias..

- Mais uns dias? Á quanto tempo estou aqui - pergunto de forma surpreendida. Ela olha para mim e diz-me que já faziam 4 dias desde que me tinha encontrado inconsciente na base da gruta.

Mas a conversa é interrompida por um poderoso rugido na entrada. Era algo fora do comum, de uma escala surreal, que fez estremecer as paredes de todo aquele esconderijo. Levanto-me assustado e encosto-me á parede. Na entrada um enorme dragão negro, soltando uma espécie de aura em chamas pretas e olhos vermelhos aproxima-se. Nesse momento engulo a seco e olho para ele. Ele chega perto da menina e fala:

- Como é que ele esta, Yuno?
Ela sorri e fala, pondo a mão na sua para enorme:

- Ele acordou á pouco mas ainda precisa de recuperar Skiadrum-sama.

Ele aproxima o seu enorme focinho de mim. Era um misto de terror e surpresa, mas apesar de não me mexer, não estava com medo. Ele repara nisso e fala, abrindo a sua enorme boca:

- Não tens medo de mim miúdo? - eu olho para ele e estendo a mão tocando no seu focinho. Era escamoso e de cor negra rubra. Ao tocar-lhe, a minha mão fica envolvida em chamas negras que se expandem e cobrem o meu corpo. Dou um grito, mas logo me apercebo que elas não me queimam, apenas parecem fluir no meu corpo. Olho para e sorrio falando:

- Não sei porque mas parece que te conheço desde sempre - e dou um sorriso abraçando-o. Ele dá um suspiro e fala surpreso:
- [b]Garoto o meu poder é compativel contigo. Isso quer dizer que poderei ensinar-te todas as minha técnicas. estás pronto para correr esse risco?

E eu fitando os seus grandes olhos abano afirmativamente a cabeça. E a partir dai todos os meus dias durante 2 anos foram passados ali, naquele ambiente familiar, treinando e caçando com o poderoso dragão, do qual eu chamava de pai. Havia combates, havia momento tensos entre a vida e a morte, havia de tudo. Mas no final no dia regressávamos sempre á gruta, onde a Yuno-chan no esperava com um sorriso belo e sempre óptimas refeições.